Apoio às rendas a quem tem taxas de esforço superiores a 35% representa mais de metade do impacto orçamental do Mais Habitação.
Banco público estuda medidas para que "famílias não fiquem aflitas". Complemento ao juro bonificado e fixação da prestação são opções.
Há outros fatores a ter em conta na hora de evitar o desperdício energético e sentir a casa mais confortável.
O custo de vida das famílias está a ficar mais caro à boleia da inflação, que tem vindo a escalar e atingiu os 10,2% em outubro, segundo a estimativa rápida do Instituto Nacional de Estatística (INE). E as rendas das casas também estão a encarecer, tendo aumentado 4,5% no terceiro trimestre deste ano face ao mesmo período do ano passado, de acordo com os dados mais recentes do idealista.
Governo aprovou um diploma com medidas que visam mitigar o efeito da subida das prestações da casa, à boleia das taxas Euribor. Já é conhecida a proposta do Governo que visa atenuar o impacto do aumento da subida dos juros nas famílias com crédito habitação. A proposta aprovada pelo Executivo esta quinta-feira (3 de novembro de 2022) permite que os empréstimos concedidos pelos bancos para comprar casa com uma taxa de esforço acima de 36% possam ser renegociados sem penalizações, desde que o financiamento em causa seja inferior a 300.000 euros.
Pedir o certificado energético é uma prática cada vez mais frequente, já que este é um documento essencial e obrigatório na hora de vender, comprar ou arrendar casa, assim como para aceder a benefícios fiscais e apoios financeiros para tornar as casas mais eficientes.